sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Automáticos


São aparelhos de protecção e corte utilizado para ligar e desligar manualmente a corrente dos compressores e motores. Protegem o circuito dos motores quando desligam automaticamente por excesso de corrente, que pode ser provocado de diversas formas.

O excesso pode ser originado por passar num seccionador com os motores ligados, ligar mais que um ponto de uma só vez, ao iniciar a marcha, cilindro inversor do outro combinador em má posição, resistências queimadas ou em curto-circuito, curto-circuito nos motores, ou ainda na sua instalação.

O automático que se vê em cada plataforma, corta a corrente automaticamente ao atingir valores elevados e deve ser desligado manualmente quando houver a necessidade de mexer no combinador, quando estacionar na Estação de Recolha na altura do exame da viatura e quando ao desligar o cilindro de marcha este ficar preso.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Pára-raios

O pára-raios é um aparelho de protecção, destinado a fazer o escoamento das correntes de elevada tensão, provenientes de uma descarga atmosférica, protegendo assim as instalações, tanto de luz como de força, evitando que sejam queimadas.

No caso de trovoadas, todas as secções de luzes devem ser ligadas com o fim de facilitar o escoamento da corrente para a terra sem passagem pelos motores. Este procedimento conduz ao benefício do circuito dos motores.


O Prof. Manuel Vaz Guedes, docente da FEUP, no seu artigo de História – Pára-raios, Publicado na revista ELECTRICIDADE, nº 366, pp. 120 – 121, Maio de 1999:

“A utilização do pára-raios foi-se disseminando, embora envolvida em polémica. Só um número restrito de pessoas tinha conhecimentos de Electricidade que lhe permitissem compreender as vantagens da aplicação de um pára-raios; por isso, foi grande a relutância do cidadão comum em aceitar que fosse colocado um pára-raios numa casa vizinha à sua, o que criou trabalho para os tribunais. Em torno da expressão sincera de uma fé religiosa, tinham-se desenvolvido crendices sobre a influência do som dos sinos na evolução da trovoada: o som dos sinos (objectos consagrados) afastava a trovoada (manifestação diabólica). Embora esta superstição tivesse custado a vida a alguns sineiros em momentos de trovoada, o costume estava arreigado na vida social da época, e, por isso, alguns membros da Igreja estavam entre os que, servindo-se de maldições, de anátemas e de distorcidas interpretações das Escrituras, se opunham à utilização dos pára-raios”.